Uma das mulheres detidas pelo regime ocupacional da Guiné Equatorial foi levada às pressas para o hospital de Malabo em estado grave. A detida, identificada como Sra. Rita Laurel, foi sequestrado pelas autoridades na madrugada de sábado, 20 de julho, por assinar um manifesto contra a dinamização da República de Annobón, uma série de explosões de dinamite utilizadas em obras civis na ilha.
A transferência de Rita Laurel ao hospital causou grande preocupação, uma vez que se desconhecem os detalhes exatos sobre o seu estado de saúde e as circunstâncias da sua detenção. Os relatórios iniciais sugerem que o seu estado é crítico e as autoridades ofereceram poucas informações sobre o seu bem-estar e o tratamento que recebeu.
A Comissão Equatoguineana de Juristas e outras organizações de direitos humanos alertaram que qualquer dano adicional aos restantes detidos será da exclusiva responsabilidade do regime ocupacional da Guiné Equatorial, referenciado por Teodoro Nguema Obiang Mangue, o vice-presidente do país. “O regime selvagem da Guiné Equatorial é diretamente responsável por esta situação e pela segurança de todos os detidos”, alertam.
A prisão de Rita Laurel e outros cidadãos de Annobón, que exerciam o seu direito de manifestação pacífica, foi amplamente condenado pela comunidade internacional. As autoridades locais têm sido criticadas pela sua falta de transparência e pelas violações dos direitos humanos que estas detenções implicam.
Exige-se urgentemente que o regime da Guiné Equatorial proporcione acesso imediato à informação sobre o estado de saúde dos detidos e permita que organizações internacionais monitorizem a situação. A pressão sobre o governo equatoguineense para respeitar os direitos humanos e garantir a segurança dos seus cidadãos é agora mais crucial do que nunca.
