A autoproclamada “Comissão de Acompanhamento PDGE de Annobon” anunciou uma campanha de distribuição de alimentos para a população de Annobón para o mês de dezembro.
Como sempre, o regime Teodoro Obiang Nguema Mbasogo Pretende mitigar os seus abusos com a entrega de alimentos a uma comunidade que mantém subjugada pelo isolamento e pela pobreza. O governo da República de Annobón denunciou este esquema de dominação e opressão, em que a distribuição de alimentos nada mais é do que um recurso para perpetuar a dependência.
Na recente reunião repleta de funcionários pagos pelo regime, presidida pelo Salas de Adoração Chonco, com o acompanhamento dos vice-presidentes Francisco Medina Catalão y Crescencio Tamarite Castañoe o secretário Aquiles Nach Dueso, o governo de ocupação colonial deixou claro o seu objectivo de controlar e manipular a população anobonesa. Estes alimentos representam “pão para hoje, fome para amanhã” e servem apenas para manter uma submissão forçada que exclui os verdadeiros actores da mudança em Annobón: o povo anoboneso.
Desconforto e rostos preocupados nas reuniões do regime.
O regime de ocupação não tem o direito de decidir o destino de Annobón. A República de Annobón reafirma que só os Anoboneses têm o poder legítimo de decidir o seu futuro e rejeita as políticas paternalistas da Guiné Equatorial, que apenas aspiram a manter a população dependente e sob controlo para continuar a exploração dos recursos naturais da ilha, que incluem preciosos materiais, principalmente ouro.
Annobón é livre e a comunidade anobonesa exige o seu direito à autodeterminação, um futuro onde a prosperidade e o desenvolvimento estejam nas mãos dos seus cidadãos e não nas de um regime violento e sanguinário que os obriga à mera subsistência.
