Outra montagem da ditadura de Obiang em Annobón

O recente anúncio do Ministério da Saúde e da Assistência Social da República da Guiné Equatorial sobre uma intervenção na República de Annobón provocou fortes críticas e indignação no contexto da luta pela consolidação da independência da ilha.

Os habitantes de Annobón, durante décadas, sofreram o abandono e a falta de atenção da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. Neste quadro, realizou uma intervenção médica inesperada, que está longe de responder às necessidades fundamentais da população: “Sempre estivemos abandonados, sem educação, sem comida, sem água e sem serviços básicos. Agora, de repente, querem fazer tudo, mas muito e logo? “Acho que é tarde demais para eles”, comentou um grupo de moradores locais, refletindo a profunda insatisfação e desconfiança em relação às ações do governo equatoguineense, que mantém a ilha completamente militarizada.

Por outro lado, a intervenção do Ministério da Saúde e da Segurança Social também tem sido percebida como uma nova interferência nos assuntos internos de um país soberano. Enquanto a ditadura de Obiang se envolve em atividades superficiais, a saúde e o bem-estar da população de Annobón continuam em grave risco, impedindo o governo da República de Annobón de assumir tal responsabilidade.

Os residentes da ilha não têm acesso adequado a cuidados médicos básicos e muitas vezes morrem de doenças facilmente tratáveis ​​no resto do mundo: “Em Annobón, morre quem tem malária, morre quem tem febre, morre quem tem dor de cabeça. Por isso só ficam os saudáveis”, lamentou outro morador.

A intervenção do Ministério da Saúde e da Assistência Social da República da Guiné Equatorial em Annobón gerou críticas generalizadas: “Imaginem que aqui nos aliviamos ao ar livre e devemos limpar-nos com erva ou pedra? É uma zombaria”, concluíram em diálogo com AmboLegadu.

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