Organizam um protesto em frente à Embaixada da Guiné Equatorial em Madrid para exigir a libertação dos trinta e sete heróis

Novo protesto em frente à Embaixada da Guiné Equatorial em Madrid.

A ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo Na Guiné Equatorial continua a mostrar a sua face mais sombria, marcada pela repressão brutal e sistemática contra o povo da República de Annobón. Apesar da fachada de estabilidade e progresso que o regime tenta projectar, a realidade é que a administração do líder octogenário tem sido caracterizada por uma história de abusos, sequestros, deportações, tortura e prisões arbitrárias, especialmente contra comunidades como a Annobonesa.

Neste contexto, no dia 21 de agosto, entre as 10.00h12.00 e as XNUMXhXNUMX, realizar-se-á um novo comício de protesto em frente à Embaixada da Guiné Equatorial em Madrid, Espanha. Convocada pela sociedade civil, esta mobilização procura dar visibilidade e denunciar a grave situação enfrentada pelo povo anobonês raptado há três semanas, que tem sido vítima permanente de uma política de extrema repressão por parte do regime de Obiang.

“É uma luta pela justiça, pelo respeito pelos direitos humanos e pela liberdade”, diz uma das declarações divulgadas antes do protesto. A manifestação não só procura chamar a atenção para as atrocidades cometidas contra a comunidade anobonesa, mas também apelar à comunidade internacional para que tome medidas eficazes contra um regime que silenciou os seus opositores durante mais de quatro décadas.

Sob o mandato de Obiang, A Guiné Equatorial tornou-se um Estado onde a liberdade de expressão é inexistente e qualquer forma de dissidência é severamente punida. Os raptos e as prisões sem julgamento, bem como as deportações forçadas, tornaram-se ferramentas comuns para manter o controlo sobre a população. Como se sabe, os anoboneses, em particular, têm sido alvo de perseguições implacáveis, o que levou muitos a procurar refúgio no exílio.

A declaração dos organizadores destaca também que este protesto é um grito de ajuda para um povo que tem sido sistematicamente marginalizado e oprimido por um regime que, longe de os proteger, optou por subjugá-los através do medo, da miséria e da violência.

“Não perca a luta pela justiça”, urge a mensagem, sublinhando a urgência de apoiar esta causa em defesa dos direitos fundamentais, que são negados diariamente na Guiné Equatorial há pelo menos 56 anos.

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