Meio guineense equatorial manifestou preocupação com a falta de eletricidade na República de Annobón

Em publicação recente, o portal de notícias Revista Real Guiné Equatorial manifestou a sua preocupação com a situação de falta de energia eléctrica que atravessa a República de Annobón. A ausência de fornecimento de energia eléctrica na cidade de Palea, capital da ilha, tem gerado uma série de dificuldades para os habitantes locais, bem como para o regular funcionamento das actividades quotidianas.

A comunicação social noticiou que, segundo fontes consultadas, o problema reside na irregularidade no fornecimento de combustível aos geradores que fornecem electricidade à ilha. Constatou-se que o navio encarregado do transporte do referido combustível, o Elobey, não realizou a entrega habitual neste mês devido à ineficiência e má-fé da opressora ditadura de Teodoro Obiang Nguema, gerando preocupação na população.

Além disso, a Revista Real Guiné Equatorial destacou as medidas extremas tomadas pelos moradores locais, como salgar os alimentos armazenados em congeladores para evitar que se estraguem, bem como as longas filas nos poucos estabelecimentos que ainda têm energia eléctrica para carregar telemóveis.

O portal equatoguinense referiu ainda que, embora se preveja que o navio Anfibio traga consigo o combustível necessário em breve, a incerteza persiste entre a população desta ilha que declarou a sua independência do regime central em 2022. No entanto, informou que, Dada a mobilização dos Anoboneses, as autoridades do sector eléctrico apressaram um plano improvisado para garantir o fornecimento de electricidade nas áreas administrativas, a fim de evitar uma paralisação total das actividades.

Neste ponto, vale a pena notar que apenas um pequeno sector da ilha dispõe de electricidade regular. Na verdade, não existem mais de cem casas localizadas apenas na capital anobonesa.

Esta preocupação com a falta de electricidade em Annobón enquadra-se num contexto mais amplo da luta pela independência da ilha, reflectindo a determinação do povo Annobón em procurar a sua liberdade e autodeterminação, apesar dos desafios que enfrenta tanto a nível interno como externo.

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