A Organização das Nações e dos Povos Não Representados (UNPO) emitiu uma dura carta condenando as recentes detenções arbitrárias e actos de tortura perpetrados contra Anoboneses pelo regime de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, após a reunião para levantar preocupações sobre explosões subterrâneas na ilha.
A UNPO recebeu informações alarmantes sobre a situação em Annobón. Durante décadas, a ilha sofreu uma grave deterioração ambiental devido à sua utilização como terreno baldio tóxico pelo regime ocupacional da Guiné Equatorial. Esse uso tem causado sérios problemas de saúde à população local. O ambiente da ilha também foi afectado pela falta de instalações sanitárias adequadas, pela introdução de espécies não nativas e pelas recentes actividades de mineração e construção.
Segundo a UNPO, os atos repressivos perpetrados pelo regime Obiang Incluem a militarização, as detenções arbitrárias e o confisco de telemóveis, o que agrava a situação humanitária e pode levar a uma escalada das violações dos direitos humanos.
A UNPO, que defende veementemente a autodeterminação e os direitos humanos, condenou veementemente estes atos repressivos. Na sua carta, a organização instou a comunidade internacional a enfrentar esta situação crítica e a tomar medidas para proteger a população de Annobón.
O apelo da Organização das Nações e Povos Não Representados sublinha a gravidade da situação em Annobón e a necessidade de intervenção internacional para pôr fim às violações dos direitos humanos e garantir a segurança e o bem-estar dos Anoboneses.