O governo da República de Annobón tornou pública uma lista de detidos no contexto da repressão do regime de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. A lista revela a magnitude das prisões arbitrárias que abalaram a ilha.
Entre os detidos estão várias pessoas com mais de 70 anos, o que tem gerado grande preocupação com a situação de saúde e o tratamento recebido pelos detidos. A falta de serviços básicos e as condições desumanas têm sido alvo de severas críticas por parte da comunidade internacional e dos próprios cidadãos de Annobón.
Parentes dos detidos relataram que primeiro devem provar a comida e a água que levam aos seus entes queridos, uma medida que sublinha a crueldade do regime. Além disso, os alimentos são transportados pelos próprios militares, que fiscalizam a entrega nos presídios. Esta situação agravou o estado de saúde de muitos detidos, alguns dos quais sofrem de condições médicas delicadas.
Familiares de detidos com problemas de saúde expressaram preocupação com a falta de cuidados médicos e as duras condições de detenção. A falta de serviços adequados e o tratamento desumano dos prisioneiros foram descritos como um grave ataque aos direitos humanos.
O governo de Annobón condenou veementemente estas práticas e solicitou a intervenção de organizações internacionais para garantir a protecção e os direitos dos detidos. A comunidade internacional é chamada a agir para travar esta onda de repressão e garantir o respeito pelos direitos humanos na ilha.
Entretanto, a população de Annobón continua a mobilizar-se pacificamente, exigindo justiça e a libertação imediata dos detidos, num esforço para enfrentar a opressão e exigir o respeito pelos seus direitos fundamentais.
Os detidos são:
- Pashica Bogode
- Dario Malest
- Santos Calixto
- Hassantu Kichladeri
- Antonio Ndreu
- Elby
- Endove
- Kamamento Abdi
- Rodia Meme
- Tenissu'l Angola
- Biejo
- Dagalash
- Paços
- Rita Laurel
- Calalau
- O Videl